Ansiedade

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Ansiedade

Os distúrbios de ansiedade incluem uma grande variedade de alterações e incluem pânico, distúrbios de ansiedade social e fobias específicas, das quais as mais comuns são as que se referem a animais, insetos, germes, altura, trovões, ato de dirigir, uso de transporte coletivo, voos, procedimentos médicos e odontológicos e elevadores, além do distúrbio generalizado de ansiedade (GAD em inglês).

As pessoas afetadas por tais distúrbios de ansiedade apresentam sentimentos de medo e preocupação excessiva que impactam o seu bem-estar e suas atividades em geral.

Distúrbios de ansiedade podem existir de forma isolada ou coexistir com outros distúrbios de ansiedade ou de depressão.

Várias possibilidades de tratamento desses distúrbios de ansiedade podem incluir uso de medicamentos e a recomendação de terapia psicológica que consiste no tratamento de doenças emocionais e mentais por métodos psicoterapêuticos em suas diversas modalidades. A terapia comportamental cognitiva (OCD, na sigla em inglês) é uma forma de psicoterapia comprovada, baseada nos sintomas, intensiva e de prazo limitado.

O objetivo dessa abordagem é auxiliar o indivíduo a se conscientizar de como os pensamentos negativos automáticos, as atitudes, expectativas e certezas contribuem para os sentimentos de tristeza e ansiedade. Como entender que seus padrões de pensamento, talvez ligados a experiências difíceis ou dolorosas do passado, podem ser identificados e modificados, reduzindo a tristeza.

Infelizmente, essa modalidade de tratamento encontra várias barreiras como a social, representadas pelo estigma dos distúrbios mentais, a disponibilidade de tempo, do custo e da dificuldade de acesso ao tratamento devido por condições de localização e filas no atendimento público.

Os países desenvolvidos buscam tornar disponível a orientação desse procedimento guiado via internet, com o objetivo de reduzir o tempo de espera para o tratamento pessoal, reduzindo o custo e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Várias pesquisas analisam os resultados obtidos por essa via no alívio dos sintomas dos pacientes.

Paralelamente, crescem de importância as abordagens não medicamentosas de tratamento da depressão e da ansiedade, mostrando evidências crescentes que dão apoio ao papel dos fatores ligados ao estilo de vida no desenvolvimento desses distúrbios. As evidências de observação sugerem uma relação entre qualidade usual da dieta e depressão. Ao contrário, pouco se sabe sobre os efeitos causais da dieta nos resultados observados de saúde mental.

Algumas vezes, a associação de terapia e medicação não funcionam a longo prazo e algumas pesquisas sugerem que uma nutrição adequada pode auxiliar a melhora dos sintomas.

Alguns estudos estão em andamento para verificar se há relação entre intervenções dietéticas e resultados obtidos para esses distúrbios, com o objetivo de identificar características que possam levar ao sucesso de programas de modificação alimentar.

Os primeiros resultados desses estudos mostram alguma evidência de melhora dos resultados de avaliação dos distúrbios de ansiedade, sendo necessário um número mais significativo deles para se estabelecer essa correlação.

Várias alterações de estilo de vida podem auxiliar no controle da ansiedade. Basicamente e do ponto de vista nutricional, adotar uma dieta rica em vegetais, frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras pode mostrar-se um grande auxiliar.

Algumas pesquisas sugerem que os componentes abaixo podem ser adicionados à dieta, auxiliando a melhora dos sintomas, intensificando o sistema imunológico e reduzindo os processos inflamatórios, tendo-se sempre em mente que os excessos devem ser evitados, por poderem resultar em efeitos colaterais negativos.

  • Castanha do Pará – rica em selênio, pode reduzir processos inflamatórios, frequentemente elevados em indivíduos com distúrbios de ansiedade; antioxidante, prevenindo dano celular. Outros produtos de interesse incluem cogumelos e soja, também fontes de selênio.
  • Ovos – fonte excelente de proteína de alta qualidade, sendo a gema de ovo uma excelente fonte de vitamina D, contendo ainda triptofano, precursor da serotonina, neurotransmissor que regula humor, sono, memória e comportamento.
    Sementes de abóbora – fonte de potássio, boa fonte de zinco, essencial ao cérebro e cuja deficiência pode afetar negativamente o humor.
  • Chocolate escuro (70% ou mais) – estudos mostram que pode reduzir o estresse. Tem alto teor de triptofano e é uma boa fonte de magnésio.
  • Curcumina – presente na cúrcuma, esse tempero pode auxiliar na redução da ansiedade através da redução da inflamação e do estresse oxidativo, encontrados frequentemente em pessoas que sofrem de distúrbios de humor.
  • Camomila – suas propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas, antioxidantes e relaxantes podem estar associadas à presença de flavonóides. Pode ser útil no controle da ansiedade, sendo um produto facilmente disponível e seguro para uso em altas doses.
  • Iogurte – a presença de bactérias saudáveis e os produtos fermentados do iogurte e produtos lácteos podem produzir um efeito anti-inflamatório no organismo, havendo evidências que sugerem efeitos positivos sobre a saúde cerebral.
  • Chá verde – contém teanina, substância que vem recebendo interesse crescente por seus efeitos potenciais como modulador de humor por apresentar efeitos contrário à ansiedade e calmante, podendo aumentar a produção de serotonina e dopamina. Boa opção para substituir refrigerantes, café e bebidas alcoólicas.

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